sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

E na estrada da vida...

Às vezes fico pensando nas pessoas que me rodeiam e na visão que elas tem de mim.
Engraçado perceber que cada uma tem uma imagem minha formada: a boazinha, a legal, a fresca, a inteligente, a chata, a patricinha...e por ai vai.
Eu posso ser isso tudo ...mas não só isso..e de certa forma ninguém nunca vai poder me conhecer de fato por completo...acho que nem eu mesma.
Porque o ser humano é mutação, mudança...um constante vir a ser....
É claro que todos nós temos uma essência e isso não se pode mudar...mas acho que ao longo da vida somos meio que lapidados..é o que chamamos de crescimento pessoal.
Algumas pessoas não conseguem acompanhar esse ritmo e se perdem pelo caminho...o natural para mim, seria que saíssemos de cada existência, melhores e mais sábios.

Não é possível que tantos sofrimentos, tantos momentos difíceis, tantas provas e desafios não sirvam para nada.
Não consigo acreditar que tanto sentimento, vivência, troca...tantas relações...que isso seja em vão.

Prefiro conceber esse mundo como uma grande escola..estamos aqui para aprender algo e para melhorarmos algo. E nesse aprendizado..precisamos estar conscientes da inconstância das coisas.

Tudo passa..o que é bom e o que é ruim. Não existe tristeza nem felicidade eterna. As coisas mudam o tempo todo..pessoas chegam outras vão embora..conquistas e perdas.

Como numa ciranda....

Um comentário:

Jaime Guimarães disse...

O ser humano é uma verdadeira incógnita. A vida pode passar num piscar de olhos, a depender do que fazemos dela. Como diria Hipócrates, a "vida é breve, a arte é longa".

Por isso eu prefiro dizer que viver é uma arte que está sempre em construção, como se fosse um livro em que escrevemos bons e maus capítulos até chegarmos a uma obra interessante.

E aí contam as nossas experiências todas, boas e ruins. Tudo serve.

um abraço!